PROJETO “OS CARROS”
TEMA:CARROS
PERÍODO
DE REALIZAÇÃO: 04 de abril até
________________________________
JUSTIFICATIVA:
No mês de março, realizamos uma
conversa na rodinha sobre qual assunto iremos estudar no ano de 2014. Surgiram
diversos temas (gato, cachorro, dinossauro, boneca, boi, cavalo, peixe, coelho,
dragão, porco e carros) e, na hora da escolha de um deles não foi fácil, pois a
turma se dividiu entre os mesmos, mas o mais votado foi CARROS.
O
tema deste projeto foi escolhido pela turma, onde todos puderam dizer o que
gostariam de aprender e argumentar porque seria legal nossa turma estudar sobre
este assunto. A turma foi bem participativa no momento em que montamos o nosso
quadro do que sabemos, do que queremos aprender e como descobriremos sobre o
assunto em estudo. Tudo isso permitirá desenvolvermos um projeto bem legal com
a turma do Maternal 3.
Com certeza será um ano repleto de
novas aprendizagens e novos conhecimentos, que contribuíram para o nosso
desenvolvimento e crescimento.
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA:
v Por que trabalhar com a metodologia
“Projetos de Trabalho”?
Todo
o profissional em educação precisa conhecer e estar consciente do modelo
epistemológico que conduzirá a sua prática. Neste trabalho, considera-se
importante a contribuição interacionista.
O
modelo interacionista tem como base o processo de interação entre sujeito e
objeto, entre individuo e sociedade, para que se dê o conhecimento. O professor
que segue esse modelo acredita que o aluno só aprenderá algo, se agir e
problematizar a sua ação. Também o educador, além de ensinar, passa a aprender;
o aluno, além de aprender, passa a ensinar. Nessa relação, professor e aluno
avançam no tempo. O educador construirá, a cada dia, a sua docência, dinamizando
o processo de aprender, os educandos construirão, a cada dia, a sua discência,
ensinando aos colegas e ao professor. O aluno é considerado um ser histórico,
repleto de conhecimentos e experiências anteriores, um ser com características
e habilidades próprias e diferentes de todos os demais.
Essa
concepção de educação está em consonância com o que declaram os Parâmetros
Curriculares Nacionais: “Compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular
das crianças serem e estarem no mundo é grande desafio da educação e de seus
profissionais” (RADESPIEL, 2003, p.21).
O
diálogo entre professor e o aluno, contribui para o conhecimento de sua
realidade; o professor estará reconhecendo seu aluno como SUJEITO, ou seja,
como alguém que tem seus próprios conhecimentos, que devem sempre ser levados
em consideração.
Mas
fazer isso não é fácil, como corroboram os PCNs: “Detectar os conhecimentos
prévios das crianças não é tarefa fácil, implica que o professor estabeleça
estratégias educativas para fazê-lo.” (RADESPIEL, 2003, p.21)
Através
desta reflexão acerca do trabalho desenvolvido em sala de aula, a metodologia
terá como base o interesse dos alunos, em que os assuntos estarão interligados,
contribuindo para uma aprendizagem de forma integrada, resultando na ampliação
do saber. Isto acontecerá se o professor abordar um conteúdo isoladamente, pois
conseguirá envolver seus alunos e o ensino poderá não fazer sentido para o
aluno.
Quando
se reflete sobre a própria prática, deve-se pensar que ensinar é um ato
perfomativo, em que o professor deve procurar formas de captar aquilo em que os
alunos têm interesse e propiciar uma interação disso com a realidade e até com
os conteúdos que são estabelecidos pela escola.
Por
isso, o professor precisa ter a seguinte concepção de educação:
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropiação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis. (RADESPIEL, p.23, 2003)
O trabalho com projetos possibilita a integração das áreas do conhecimento ao evitar a fragmentação. Propõe desafios, desperta a curiosidade e permite à criança confrontar suas hipóteses com o conhecimento historicamente constituído, caminhando assim, gradativamente, para a elaboração de conceitos científicos. Permite um trabalho amplo e flexível aumentando significativamente o repertório infantil o que conduz a novos saberes e gera possibilidades de uma aprendizagem significativa e contextualizada. Em todas as etapas dos projetos propomos situações de investigações, debate, síntese e intercâmbio das informações adquiridas por eles para que, por meio de situações concretas, possamos circular entre eles o que sabem, criando assim boas situações de aprendizagem.
Os projetos necessitam
envolver-se em ativa interdisciplinaridade e, desta forma, não podem esquecer
que da mesma faz parte uma verdadeira imersão no mundo da linguagem e da
descoberta da palavra, da compreensão de símbolos e da identificação da
linguagem dos números e das grandezas, do entorno social e dos cuidados
ambientais e das próprias experiências que envolvem o corpo e as emoções das
crianças e suas descobertas. (ANTUNES)
Predispomos, assim, os alunos à
curiosidade, criatividade e ao pensamento reflexivo para solução de
situações-problema e o desenvolvimento da autonomia.
v
Caracterização da faixa etária:
Para Wallon, “O
desenvolvimento da inteligência depende das experiências oferecidas pelo meio e
do grau de apropriação que o sujeito faz delas. Neste sentido, os aspectos
físicos do espaço, as pessoas próximas, a linguagem, bem como os conhecimentos
presentes da cultura, contribuem efetivamente para formar o contexto de
desenvolvimento.” (CRAIDY & KAERCHER, 1998, p. 24)
Já para Piaget, a
aprendizagem é um processo gradual no qual a criança vai se capacitando a
níveis cada vez mais complexos de conhecimento. Por isso, deve-se levar em
conta a fase de desenvolvimento das crianças para o desenvolvimento do trabalho
pedagógico.
A importância de se
definir os períodos de desenvolvimento da inteligência reside no fato de que,
em cada um, o indivíduo adquire novos conhecimentos ou estratégias de
sobrevivência, de compreensão e interpretação da realidade. A compreensão deste
processo é fundamental para que os professores possam também compreender com
quem estão trabalhando.
A obra de Jean Piaget não oferece aos educadores uma didática específica sobre como desenvolver a inteligência do aluno ou da criança. Piaget nos mostra que cada fase de desenvolvimento apresenta características e possibilidades de crescimento da maturação ou de aquisições. O conhecimento destas possibilidades faz com que os professores possam oferecer estímulos adequados a um maior desenvolvimento do indivíduo.
A obra de Jean Piaget não oferece aos educadores uma didática específica sobre como desenvolver a inteligência do aluno ou da criança. Piaget nos mostra que cada fase de desenvolvimento apresenta características e possibilidades de crescimento da maturação ou de aquisições. O conhecimento destas possibilidades faz com que os professores possam oferecer estímulos adequados a um maior desenvolvimento do indivíduo.
Conforme Piaget, as
crianças do Maternal 3 estão no estágio pré-operatório (crianças de dois a sete
anos). Neste período já existe um desejo de explicação dos fenômenos. É a “idade
dos porquês”, pois o indivíduo pergunta o tempo todo. Já é capaz de
organizar coleções e conjuntos sem, no entanto incluir conjuntos menores em
conjuntos maiores (rosas no conjunto de flores, por exemplo). Quanto à
linguagem não mantém uma conversação longa, mas já é capaz de adaptar sua
resposta às palavras do companheiro. Distingue a fantasia do real, podendo
dramatizar a fantasia sem que acredite nela. Começam as brincadeiras de faz de
conta, em que a criança finge ser isto ou aquilo. Através desse jogo simbólico,
a criança reviverá situações de alegria, tristeza e as recriará de modo a
superar seus conflitos. Nesta fase, as crianças entram em contato com o
conhecimento produzido pelas pessoas que as cercam, através de atividades de
representação.
v
Trabalhando o lúdico e a
conscientização no trânsito na Educação Infantil:
Para que as crianças
possam exercer sua capacidade de criar é imprescindível que haja riqueza
e diversidade nas experiências que lhes
são oferecidas nas instituições, sejam elas mais voltadas às brincadeiras ou às
aprendizagens que ocorrem de uma intervenção direta. ( REFERENCIAL CURRICULAR
PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL, p.
27, 1998)
Ao observar-se o desenvolvimento
das infâncias, não se pode deixar de analisar através dos tempos. As crianças
eram vistas e tratadas pela sociedade de inúmeras formas: eram vestidas como
miniadultos; brincavam caçando pássaros; os bebês só poderiam ser cuidados por
mulheres; os bebês ficavam enrolados e imóveis. Hoje, as crianças fazem parte
de uma sociedade em movimento, que se adapta dia-a-dia à responsabilidade de
cuidado dos seus futuros cidadãos.
Hoje, tem-se uma nova
concepção de infância, que vai variar de acordo com a época, os valores e o
lugar. Uma infância que tem de ser respeitada em seus interesses e
curiosidades, que deve brincar muito e desenvolver seu potencial. Uma infância
que quer ser apresentada para o mundo com olhar de criança, isto é, curiosa,
carinhosa e capaz.
É na escola que a criança
vai passar a maior parte do tempo da
infância , e, por isso necessitamos pensar a escola como lugar de cuidado e
aprendizagem, um dependendo do outro em sua totalidade.
A
nova concepção de infância leva a sociedade a ressignificar a educação
infantil. Com a vigência da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a
educação infantil passa a ser considerada como a primeira etapa da educação
básica - com atendimento de zero a três anos, em creches, e de quatro a seis anos,
em pré escolar -, que tornam simultâneos
e indissociáveis o cuidado e
a educação, observando, ainda, a função
social, quando complementa a ação da família e da comunidade, como determina a
lei. (BEDIN; FADINI, 2005, p.12)
Por isso temos que ter clareza
da importância que o brincar possui dentro do desenvolvimento da criança.
É brincando que a criança
desenvolve sua inteligência, realizando diversas percepções, estimulada por
diferentes materiais e interações com seu meio na construção de um ser social.
Por isso a escola deve criar condições para o aluno realizar atividades lúdicas
livremente e, ao mesmo tempo, poder entregá-la como estratégia de ensino e
aprendizagem, pois nas brincadeiras as crianças transformam os conhecimentos
que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. Conforme
o PCN é:
... por meio das
brincadeiras que os professores podem observar e constituir uma visão de
processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em
particular, registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim como de
suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que dispõem. A
intervenção intencional baseada na observação das brincadeiras das crianças,
oferecendo-lhes material adequado, assim como um espaço estruturado para
brincar permite o enriquecimento das competências imaginativas, criativas e
organizacionais infantis. Cabe ao professor, organizar situações para que as
brincadeiras ocorram de maneira diversificada, para propiciar às crianças a possibilidade
de escolherem os temas, papeis, objetos e companheiros com quem brincar ou os
jogos de regras e de construção, e assim elaborarem de forma pessoal e
independente suas emoções , sentimentos, conhecimentos e regras sociais. É
preciso que o professor tenha consciência que na brincadeira as crianças
recriam e estabilizam aquilo que sabem sobre as mais diversas esferas do
conhecimento, em uma atividade espontânea e imaginativa. Nesta perspectiva, não
se deve confundir situações nas quais se objetiva determinadas aprendizagens
relativas a conceitos, procedimentos ou atitudes explicitas coma aquelas nas
quais os conhecimentos são experimentados de uma maneira espontânea e
destituída de objetivos imediatos pelas crianças. Pode-se, entretanto, utilizar
os jogos, especialmente aqueles que possuem livremente nestas situações, pois
há objetivos didáticos em questão. (REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A
EDUCAÇÃO INFANTIL, p. 28-29, 1998)
Em linhas gerais, é necessário que o educador insira o
brincar em um projeto educativo, ter objetivo e consciência da importância de
sua ação em relação ao desenvolvimento e à aprendizagem infantil.
Como a turma do Maternal 3
escolheu o assunto “Carros” não poderemos deixar de trabalhar um tema
importantíssimo como todos que desenvolveremos neste ano, que é a
conscientização no trânsito.
Embora
o tema trânsito não tenha sido eleito como um dos temas transversais
instituídos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, ele pode ser abordado pela
escola de forma transversal e interdisciplinar, ou mesmo dentro dos temas
transversais: Ética e Meio Ambiente. Trabalhar o tema Trânsito de forma
interdisciplinar implica a integração dos diferentes campos de conhecimento,
levando em conta a inter-relação e a influência que se estabelece entre eles. Mais
do que o produto construído pelo projeto de educação para o trânsito, o
importante é o processo de construção, isto é, o caminho percorrido pela
criança para assimilar o conceito. Desta forma, a capacitação reitera o papel
fundamental do lúdico, do brincar e da arte como recursos para pensar e agir
sobre a realidade. O lúdico e a arte ajudam a dar significado e sentido aos
conteúdos, uma vez que reúne o cognitivo e o afetivo na construção dos
conceitos de comportamento seguro e ético nos espaços públicos e em especial no
trânsito.
A proposta de o educador não apenas informar as crianças sobre as regras de segurança no trânsito, mas de realizar um projeto de educação para o trânsito na escola, reitera a afirmação da educadora e filósofa Terezinha Azerêdo Rios, de que a superação dos problemas e a criação de recursos para a transformação da realidade se concretizam na elaboração de projetos, lembrando que todo projeto educativo deve considerar a realidade que temos e o que precisamos para construir a realidade que queremos (RIOS, 2001).
A proposta de o educador não apenas informar as crianças sobre as regras de segurança no trânsito, mas de realizar um projeto de educação para o trânsito na escola, reitera a afirmação da educadora e filósofa Terezinha Azerêdo Rios, de que a superação dos problemas e a criação de recursos para a transformação da realidade se concretizam na elaboração de projetos, lembrando que todo projeto educativo deve considerar a realidade que temos e o que precisamos para construir a realidade que queremos (RIOS, 2001).
OBJETIVO
GERAL:
Ø
Conscientizar sobre a
importância de conhecer e respeitar as regras de trânsito através de diferentes
linguagens ajustadas as situações do cotidiano de forma lúdica e prazerosa, alertando-as sobre os perigos que
nele ocorrem e, sobretudo como devemos nos comportar e respeitar as leis para a
segurança e as dos outros.
Ø
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
·
Desenvolver
a linguagem oral, permitindo que se amplie seu vocabulário;
·
Narrar
fatos com sequência lógica;
·
Conhecer
histórias sobre o assunto em estudo, bem como compreender o que a mesma nos
quer transmitir;
·
Utilizar
diferentes gêneros textuais em sala de aula;
·
Identificar
o seu nome nos diferentes lugares em que o mesmo aparece.
- Perceber
a escola como um espaço coletivo de convivência;
·
Desenvolver
a autonomia nas atividades que envolvem a fala espontânea das crianças para a
resolução das situações problemas;
·
Estimular
o respeito a si mesmo, suas capacidades e limitações;
- Favorecer o desenvolvimento
de posturas e atitudes que visem a segurança individual e coletiva para a
construção de um espaço público democrático e equitativo;
- Construir
valores que possam ser viabilizados na vida prática dos membros da
comunidade, objetivando a melhoria da qualidade de vida nas vias públicas;
- Respeitar as diversidades
culturais, os diferentes espaços geográficos e as relações interpessoais
que neles ocorrem;
- Reafirmar quais são os valores
necessários para a construção da nossa identidade;
- Assimilar que o diálogo é a
melhor forma de resolver situações de conflito;
·
Incentivar
o respeito e a cooperação nas atividades individuais e coletivas;
·
Promover
a integração das crianças através de trabalho em grupo;
·
Estimular a criatividade, a imaginação e a
socialização;
·
Desenvolver
a modelagem, a pintura, o recorte, a colagem e a construção nas atividades
artísticas;
·
Desenvolver
conhecimentos matemáticos nas atividades realizadas;
- Estabelecer
aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano, como
contagem, relações espaciais etc.;
- Distinguir
algumas formas geométricas;
- Obter
noção de organização espacial nas atividades realizadas;
- Reconhecer
diferentes noções de: altura, largura, comprimento, tamanho, peso, volume,
distância e tempo;
- Representar
graficamente dados em estudo;
- Construir
o seu conhecimento matemático por meio de sucessivas reorganizações;
- Utilizar
a contagem oral, de noções de quantidade, de tempo e de espaço em jogos,
brincadeiras e músicas nos quais as crianças reconheçam essa utilização
como necessária;
- Utilizar
critérios próprios para agrupar elementos de acordo com uma ou mais
semelhanças;
- Ordenar
os elementos de uma classe, a partir de uma ou mais diferenças;
- Conhecer a história de como
surgiram os carros;
- Conhecer os diferentes tipos de
carros;
- Reconhecer os sons que os carros
fazem;
- Pesquisar sobre os acidentes de
trânsitos;
- Conhecer as leis de trânsito;
- Reconhecer as placas e as cores
da sinaleira, bem como as mensagens que as mesmas nos trazem;
- Conhecer os meios de transporte aquático,
terrestre e aéreo e saber diferenciá-los;
- Desenvolver a consciência
da criança no trânsito;
- Reconhecer a
importância da faixa de pedestre;
- Conhecer os animais usados como
meio de transporte;
- Conhecer os meios de transporte
público como o ônibus;
- Mostrar a evolução dos meios de
transporte ao longo dos anos;
- Promover a experimentação e a
observação;
- Conscientizar
a comunidade escolar sobre as regras e normas relativas ao trânsito com a
finalidade de preservar as integridades físicas de pedestres e condutores
de veículos;
- Valorizar
ações de cooperação, desenvolvendo atitudes compartilhadas com intuito de
difundir o conhecimento construído a todos aqueles que convivem direta e
indiretamente com o trânsito;
- Incentivar
o educando a expressar seus anseios e conhecimentos relativos ao trânsito
por meio de diversas áreas de conhecimento;
- Desenvolver
a consciência da criança no trânsito;
- Identificar
a função de cada cor do semáforo;
- Reconhecer
as formas geométricas das placas de trânsito;
- Considerar as capacidades
afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança, garantindo um
ambiente saudável e prazeroso à prática de experiências educativas
relacionadas ao trânsito;
- Utilizar diferentes linguagens
(artística, corporal, oral e escrita) e brincadeiras para desenvolver
atividades relacionadas ao trânsito;
- Envolver a família e a comunidade
nas ações educativas de trânsito desenvolvidas;
- Identificar
situações de risco nas ruas mais próximas a (casa, escola, igreja, etc.);
- Proporcionar situações, de forma
integrada, que contribuam para o desenvolvimento das capacidades de
relação interpessoal, de ser e de estar com os outros e de respeito e
segurança no espaço público;
- Perceber
a existência de símbolos, sinais, códigos necessários à organização do trânsito
nas cidades.
- Ampliar
gradativamente as possibilidades de comunicação e expressão da criança,
interessando-se por conhecer vários gêneros orais e escritos, participando
de diversas situações de intercâmbio social nas quais possa contar suas
vivências, ouvir as de outras pessoas, elaborar e responder perguntas;
- Familiarizar-se
com a escrita por meio do manuseio de livros, revistas e outros portadores
de texto e da vivência de diversas situações nas quais seu uso se faça
necessário;
- Perceber
a função social da leitura e da escrita através de diversos usos da
língua;
·
Apreciar
e discriminar sons diversos, fontes sonoras e produções musicais;
- Perceber
e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de
improvisações, composições e interpretações musicais;
- Valorizar
os diferentes ritmos musicais existentes em nossa sociedade;
- Recordar
algumas músicas e brincadeiras folclóricas;
- Aprender
a cantar com ritmo, bem como a entonação de voz adequada para cantar;
- Explorar
o ambiente, percebendo os diferentes sons que estão ao nosso redor;
·
Desenvolver
a noção de esquema e imagem corporal;
·
Desenvolver
diferentes habilidades motoras nas atividades realizadas;
·
Apontar
o que é necessário para termos uma boa saúde;
- Desenvolver
o espírito de coletividade nas brincadeiras realizadas nos diferentes
espaços;
- Desenvolver
a coordenação motora ampla e fina, bem como o freio inibitório, o esquema
corporal, o equilíbrio, a lateralidade, as habilidades motoras, a
percepção espacial e temporal e noções de força, resistência e
flexibilidade.
CONTEÚDOS:
Ø LÚDICO (Compartilhar brinquedos;
Imaginação; Manipulação de objetos de encaixar,
empilhar, dobrar...; Brincadeiras folclóricas; Rodas cantadas; Jogos de regras,
de construção, de imitação; Brincadeiras em grupo; Exploração de diferentes
brinquedos e espaços; Brincadeiras dirigidas e de forma espontânea
Ø ARTES VISUAIS (Recorte; Colagem;
Dobradura; Pintura; Construção; Modelagem; Desenho; Leitura e Releitura de
obras)
Ø SOCIEDADE E NATUREZA: (Meios de
transporte (de antigamente até hoje); História dos primeiros carros; Trânsito
(placas, sinais e cuidados); Sinais de Trânsito; Leis de trânsito; Os cuidados
no trânsito; Grupos Sociais; Escola; Valorização de atitudes de manutenção e
preservação do ambiente; Fenômenos da Natureza)
Ø LINGUAGEM MUSICAL (Músicas sobre o
tema; Movimentos como reprodução corporal; Cantar no ritmo; Músicas
folclóricas; Brincadeiras que envolvam diferentes ritmos musicais; Instrumentos
Musicais; Repertório musical; Memória musical; Fontes sonoras; Discriminação de
sons; Sons com o corpo)
Ø CORPO (Higiene
Corporal (mãos, dentes, uso do banheiro); Órgãos dos sentidos: olhos
(discriminação visual), ouvidos (discriminação auditiva), tato, olfato e
paladar; Alimentos).
Ø IDENTIDADE E AUTONOMIA (Aceitação dos
diferentes e potencialidades de cada um; Saber ouvir e expressar suas opiniões;
Expressar suas emoções e opinião; Atitudes para valorizar o bem estar
individual e coletivo; Regras das atividades; Construção da identidade;
Características físicas; Semelhanças e diferenças entre pessoas; Diversidade;
Diálogo como forma de resolver conflitos; Cooperação, solidariedade e ajuda
mútua; Iniciativa na resolução de problemas; Respeito as diferenças; Respeito e
valorização da sua cultura e de outros grupos; Interação; Alimentação; Higiene)
Ø LINGUAGEM ORAL E ESCRITA (Sequência
lógica; Histórias sobre o assunto em estudo; Nome; Letras do alfabeto;
Dramatizações, Interpretação e compreensão das histórias; Discriminação auditiva e visual; Expressão
oral (pronúncias, relatos de acontecimentos, músicas); Memorização; Ampliação
do vocabulário; Descrição de fatos e gravuras; Produção de textos; Gêneros
textuais (contos, poemas,....); Relato de experiências; exploração de livros;
Leitura de imagens;
Ø PROTEÇÃO E AFETO (Relacionamento;
Expressar sentimentos; Valores; Cuidados)
Ø MOVIMENTO: Coordenação motora ampla e
fina; Freio inibitório; Esquema corporal; Posições: fila/coluna; Percepção
espacial e temporal; Equilíbrio; Habilidades motoras (caminhar, saltar, correr,
puxar, rastejar, chutar, pegar, rolar...); Lateralidade;
Dança; Noções de força, resistência, velocidade e flexibilidade)
Ø PENSAMENTO LÓGICO MATEMÁTICO: (Seriação;
Classificação: cor, forma, tamanho, espessura; Números; Figuras geométricas,
Gráficos; Conservação; Relação quantidade e numeral; Contagem; Noções de:
altura, largura, comprimento, tamanho, peso, volume, distância e tempo;
Calendário; Organização espacial: antes/durante
e depois, hoje/ontem/amanhã; Jogos de raciocínio (quebra-cabeça e jogos de
encaixe); Nomear iguais e diferentes.)
CONHECIMENTO PRÉVIO E
PERGUNTAS NORTEADORAS:
Assunto
em estudo
|
CARROS
|
O
que sabemos sobre o assunto em estudo?
|
*OS
CARROS ANDAM.
(ISABELLI, THOMAS, EDUARDA, SARA, EMILY)
*O
CARRO TEM BUZINA.
(ANA VITÓRIA, MATHEUS, LAURA, PEDRO, GABRIEL RIBEIRO, PEDRO HENRIQUE)
*O
CARRO BUZINA PARA AS PESSOAS. (ANA CLARA)
*AS
PESSOAS ANDAM DE CARRO. (ISABELLA, EDUARDA)
*TEM
CARROS DE CORRIDA.
(JONATHAN)
*O
CARRO TEM RODAS.
(EDUARDO RAMOS)
* O
MEU PAI TEM UM CARRO. (BRUNO)
* O
CARRO TEM VÁRIAS CORES. (GABRIEL HACK, CALEBE, EDUARDO DOS SANTOS, EDUARDO
RIBEIRO)
*NO
CARRO TEM VIDRO.
(JÚLIA)
*O
CARRO FAZ BARULHO.
(ÉLLEN, CAUÊ, KEMILY, DAFINY, LUANN, ISRAEL)
*O
CARRO SERVE PARA PASSEAR. (RICHARD, ANA JÚLIA)
*O
CARRO TEM PORTA.
(IVAN, ALDOIR, ISADORA)
* TEM CARRO FUSCA.
(LUCAS)
|
O
que queremos aprender sobre o assunto em estudo?
|
*ANDAR
DE CARRO.
(ANA CLARA, SARA, ALDOIR, LUCAS)
*BRINCAR.
(ANA
JÚLIA, DAFINY, IVAN, EDUARDO SANTOS)
*
FAZER BARULHOS DE CARROS. (ANA VITÓRIA, LUANN, EDUARDO RAMOS)
*FAZER
RODAS. (BRUNO)
*
DIRIGIR. (CALEBE,
EMILY, JÚLIA)
*TIPOS
DE CARROS (CAUÊ,
EDUARDA, GABRIEL RIBEIRO)
*MCQUEEN.
(ÉLLEN,
ISABELLA, JONATHAN, PEDRO HENRIQUE, VICTOR)
*FILME
CARROS (MATTE). (GABRIEL
HACK)
*DESENHAR
CARROS. (ISABELLI,
ISRAEL, KEMILY)
*CARRINHO
DE MENINAS. (LAURA)
*CAMINHÕES.
(MATHEUS)
*CAMINHÃO
DE BOMBEIROS. (PEDRO
GABRIEL)
*CONHECER
O MECÂNICO. (THOMAS)
*HISTÓRIAS.
(RICHARD, JOANA)
*CARRINHOS DE BONECAS. (ISADORA)
|
Como
descobriremos isso?
|
*FAZER
PASSEIOS. (ANA
JÚLIA, BRUNO, CALEBE, ISABELLA, JONATHAN, RICHARD, SARA, VICTOR)
*OLHAR
FILMES. (ALDOIR,
CAUÊ)
*ESCUTAR
HISTÓRIAS. (
ISADORA, ISRAEL, LAURA, LUANN, PEDRO HENRIQUE, THOMAS)
*REALIZAR
BRINCADEIRAS. (EDUARDO
SANTOS, EMILY, GABRIEL RIBEIRO, ISABELLI, IVAN)
*DESENHAR.
(ANA
VITÓRIA, EDUARDO RAMOS)
*OLHAR
NO COMPUTADOR. (ANA CLARA, ELLEN, EDUARDA DAFINY, MATHEUS, PEDRO GABRIEL,
LUCAS)
*VER
CORRIDA. (GABRIEL
HACK)
*VER NA TELEVISÃO. (JOANA,
JÚLIA, KEMILY)
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ATIVIDADES E CRONOGRAMA:
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RECURSOS:
Livros, Cds, material da internet,
visitas, entrevistas, jogos, televisão, filmes, material de uso comum.
AVALIAÇÃO DO PROJETO:
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
ARRIBAS, Teresa Lleixá. Educação
infantil: desenvolvimento, currículo e organização escolar. Tradução Fátima
Murad. 5ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília,
1998.
BORGES, Célio José. Educação Física
para o Pré-Escolar. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
DERDYK, Edith. O desenho da figura
humana. Série: Pensamento e ação no magistério. Fascículo 15. São Paulo:
Scipione, 1990
MARANGON, Cristiane. Pé (e mão) na
estrada. Revista Nova Escola. São Paulo: Editora Abril. Dez. 200
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, DF: MEC,
1998.
RADESPIEL, Maria. Alfabetização sem segredos. Minas Gerais: Semar,2003.
RADESPIEL, Maria. Alfabetização sem segredos. Minas Gerais: Semar,2003.
WALLOW, Henri. Henri Wallon: psicologia. São Paulo: Ática, 1986.
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