RECEITA ANTIMANHA: 7 MANEIRAS DE EVITAR A BIRRA
ENTENDENDO A BIRRA COMO UMA DIFICULDADE DE SE EXPRESSAR, VOCÊ TÊM MAIS
MANEIRAS PARA AJUDAR DESDE CEDO A EVITAR O QUE MAIS TARDE PODE SE TRANSFORMAR
EM UM CHILIQUE MAIS FORTE. CONFIRA!
Por Andressa
Basilio e Fernanda Montano -
atualizada em 30/09/2013 10h55
1. Sentimentos para fora
A primeira delas é auxiliar a criança a
verbalizar o que ela está sentindo, como aconselha a psicanalista especializada
em desenvolvimento infantil Christine Bruder, do berçário Primetime Child
Development (SP): “Se a mãe explicar ao bebê que ele está chorando porque está
com raiva ou frustrado, ele vai aprender a conhecer seus sentimentos”. E não
ache que está falando em vão. Desde bem pequenas, as crianças entendem o que
ouvem, nem que seja apenas pela entonação dos pais.
2.
Muita calma nessa hora
O segundo
passo é dar alternativas para que a criança se acalme. Aqui vale de tudo: um
passeio no parque, fazer carinho no cachorro ou o bom e velho colo, desde que
não seja isso que ele está pedindo. O importante é a mãe ajudar o filho a
montar um repertório de soluções para manter a calma e não deixar que o
nervosismo tome conta.
3.
Diálogo sempre
A
terceira tática é sempre conversar antes. Se você vai à casa de um amigo ou ao
shopping e sabe que seu filho costuma dar show nessas ocasiões, explique tudo para
ele antes. Diga o que vão fazer, aonde vão, que ele precisa ficar ao seu lado
ou ajudar nas compras, por exemplo. Na primeira vez, pode não funcionar, e aí
você deve lembrá-lo do que conversaram. Fazendo desse combinado uma rotina, nas
próximas vezes é bem provável que dê certo.
4.
Pequenas frustrações
A quarta
dica diz respeito às regras. Uma boa forma de ensiná-las é, de acordo com
Christine Bruder, introduzir pequenas frustrações para crianças em torno de 1
ano de idade, como, por exemplo, fazê-la esperar um pouco pela mamadeira, não
dar colo sempre que solicitado ou, ainda, fazê-la aprender a esperar terminar
uma conversa ao telefone para brincar com os pais. “Frustração faz parte da
vida. Se os pais forem introduzindo isso de maneira singela, criam, a longo
prazo, uma criança emocionalmente mais forte, que aprende a tolerar, respeitar,
a ser mais confiante e mais segura”, explica a psicanalista. Seu filho não vai
aprender em uma única vez – você vai precisar conversar, falar e ensinar de
novo e de novo – e, claro, mesmo com todas essas técnicas, cada criança tem um
tempo para amadurecer.
5.
Birra na certa!
Sono,
fome, cansaço... Todas essas palavras se encaixam no quinto passo. Isso porque
esses sintomas normalmente são gatilhos para uma crise de birra. Se o seu filho
costuma ficar mais manhoso nessas situações, tente preveni-las. Não marque uma
ida ao mercado, banco, manicure ou à casa de uma amiga justamente nos horários
em que a criança está acostumada a comer ou dormir. Mas, se não for possível e
a birra acabar acontecendo, seja mais paciente e compreensivo, afinal, até nós,
adultos, ficamos mal-humorados se estamos com fome ou sono, não é?
6.
Mudança de foco
A sexta
estratégia é para aquele momento imediatamente anterior ao provável chilique, quando
você percebe que o perigo está se aproximando. Se vocês estão na loja de
brinquedos e seu filho começa a insistir muito que quer um, por exemplo, a
melhor coisa é desviar o foco antes que ele comece a bater o pé. Vale chamar a
atenção para algo que esteja acontecendo em outro ambiente, oferecer algum
alimento do qual ele goste ou até mesmo recorrer à história preferida dele.
7.
Limite sempre
A sétima,
e talvez mais importante missão dos pais na operação antibirra, é o famoso
limite. Como escreve a psicóloga Tânia Zagury em seu livro Limite sem Trauma
(Ed. Record), “a criança nasce sem qualquer noção de valores, sem saber o que é
certo e errado. São os pais que devem paulatinamente mostrar aos filhos o que
se pode ou não fazer em sociedade”. Por isso, especialistas concordam que,
quando o seu filho dá um chilique daqueles que todo mundo se sente no direito
de julgar, das duas, uma: ou os pais cedem com facilidade aos desejos da
criança, ou eles ainda não explicaram claramente que a vida é feita de regras.
Claro que é muito mais fácil dizer “sim” do que “não”. É muito melhor você ter o rótulo de pai ou mãe mais legal do mundo do que ser chamado de chato. Até por isso, muitos de nós têm dificuldade de definir até onde o filho pode ir. E quando você não deixa claro desde cedo o que é certo e o que é errado, não dá para exigir que seu filho controle as emoções quando tiver um desejo negado – afinal, dificilmente ele entenderá o porquê da proibição.
Claro que é muito mais fácil dizer “sim” do que “não”. É muito melhor você ter o rótulo de pai ou mãe mais legal do mundo do que ser chamado de chato. Até por isso, muitos de nós têm dificuldade de definir até onde o filho pode ir. E quando você não deixa claro desde cedo o que é certo e o que é errado, não dá para exigir que seu filho controle as emoções quando tiver um desejo negado – afinal, dificilmente ele entenderá o porquê da proibição.
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